É interessante notar que o modelo dos 5 estágios se expandiu para incluir necessidades estéticas e cognitivas segundo Mcleod (2007), e as alterações ao modelo original com os 5 princípios destacados, foi destacado para um modelo de 7 estágios, e um modelo de 8 estágios, e ambos foram desenvolvidos no decorrer das décadas de 1960 e 1970. Sendo elas:
2 – “Necessidades de segurança – proteção contra elementos, segurança, ordem, lei, estabilidade, liberdade do medo.”
3 – “Necessidades de amor e pertencimento – amizade, intimidade, confiança e aceitação, recebendo e dando carinho e amor. Afiliar-se, fazer parte de um grupo (família, amigos, trabalho).”
4 – “Necessidades de estima – que Maslow classificou em duas categorias: (i) estima por si mesmo (dignidade, realização, domínio, independência) e (ii) a necessidade de ser aceito e valorizado pelos outros (por exemplo, posição, prestígio).”
5- “Necessidades cognitivas – conhecimento e compreensão, curiosidade, exploração, necessidade de significado e previsibilidade.”
6 – “Necessidades estéticas – apreciação e busca de beleza, equilíbrio, forma, etc.”
7 – “Necessidades de auto-realização – realização do potencial pessoal, auto-realização, busca de crescimento pessoal e experiências de pico. Um desejo de “tornar-se tudo o que se é capaz de se tornar” (Maslow, 1987, p. 64).”
8 – “Necessidades de transcendência – Uma pessoa é motivada por valores que transcendem além do eu pessoal (por exemplo, experiências místicas e certas experiências com a natureza, experiências estéticas, serviço aos outros, busca da ciência, fé religiosa, etc.).”
A surpresa surge quando avistamos movimentos ou sons que podem ser inesperados e repentinos. Ekman (s.d.) explica que é “a mais breve das emoções universais, sua função é concentrar nossa atenção em determinar o que está acontecendo e se é ou não perigoso”.
Ferreira (2019) traz uma explicação de Darwin, onde ele diz que “como a surpresa é provocada por algo inesperado ou desconhecido, quando nos assustamos, naturalmente desejamos descobrir a causa tão logo quanto possível. E consequentemente, abrimos bem os olhos, de forma que o campo de visão seja ampliado, e os olhos possam mover-se facilmente em qualquer direção” (Darwin, 1972/2009 p. 241).
Darwin, C. (2009). A expressão das emoções no homem e nos animais. (Leon de Souza Lobo Garcia, Trad.). São Paulo: Companhia das Letras. (Obra original publicada em 1872).
Publicado por Ana Paula Negreiros em 16/03/2023 | Brasil
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📚 Graduando em Psicologia na Saint Leo University (SLU) 🇺🇲
👩🎓Graduada em Coaching e Desenvolvimento Humano pelo Centro Universitário Anhanguera Pitágoras Ampli 🇧🇷
📚 Estudante de linguagem corporal, comportamento não verbal, e análise de credibilidade na conduta dissimulativa.
👩⚕️ Psicanalista Clínica (PCO) 🇧🇷
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O condicionamento clássico foi descoberto por um russo chamado Ivan Pavlov, ele era fisiologista. Ele descobriu quando estudava um sistema digestivo em cães, por do início dos anos 1900 (Li, 2022).
Psicoativo (s.d.) explica que no condicionamento clássico se tem um processo de aprendizagem que acontece por associações “entre um estímulo ambiental e um estímulo que ocorre naturalmente”. Embora saibamos que o condicionamento clássico não foi descoberto por um psicólogo, mesmo assim ele conseguiu ter uma gigante influência sobre uma das mais importantes escolas de pensamento da psicologia, o behaviorismo.
Psicoativo (s.d.) fala que o behaviorismo “baseia-se no pressuposto de que”:
“Todo aprendizado ocorre por interações com o meio ambiente”
“O ambiente forma o comportamento”
“Levar em consideração estados mentais internos, como pensamentos, sentimentos e emoções é inútil para explicar comportamento”
O condicionamento clássico, que também é chamado de condicionamento pavloviano e condicionamento respondente, “é aprender através da associação de um estímulo neutro com um estímulo biologicamente potente. O estímulo biologicamente potente é uma resposta involuntária também conhecida como resposta reflexa ou reflexiva”. Na psicologia, o condicionamento é o processo que se espalha com dois estímulos juntos, e se um estímulo gerar uma reação, o outro também pode fazer o mesmo, “simplesmente por associação aprendida” (Li, 2022).
Um exemplo de condicionamento clássico que Li (2022) nos explica é que:
“Sempre que você chega em casa usando um boné de beisebol, você leva seu filho ao parque para brincar. Então, sempre que seu filho vê você chegar em casa com um boné de beisebol, ele está animado porque associou seu boné de beisebol a uma viagem ao parque.” E “esse aprendizado por associação é o condicionamento clássico.”
O sono é uma das partes mais que importante em nossa rotina diária. Em média, gastamos cerca de um terço do nosso tempo dormindo. “Dormir de qualidade é tão essencial para a sobrevivência quanto comida e água.”
As pesquisas nos mostram que “a falta crônica de sono, ou dormir de má qualidade” pode aumentar os riscos de distúrbios, incluindo diabete, doenças cardiovasculares, pressão alta, obesidade e ansiedade (National Institute of Neurological Disorders and Stroke, s.d.).
🥱 Fases do Sono
O site Medicina.UFMG (2020) explica as fases do sono: o sono “é um processo natural” onde se tem uma redução da consciência e também das atividades corporais.
Ele é dividido em 2 fases, a primeira o sono não-REM e a outra do sono REM, e elas apresentam características e também estágios diferentes.
“O sono não-REM é caracterizado por atividade cerebral menos intensa.” E ele é dividido em 4 estágios:
· Estágio 1: sendo a etapa do adormecimento. E pode durar “até 15 minutos e é uma transição entre estar acordado e dormindo. Há relaxamento dos músculos e a respiração fica mais leve”.
· Estágio 2: já no segundo estágio, o sono mais leve. “Há uma desconexão do cérebro com estímulos externos (barulho, toque)”. E também a “temperatura e o ritmo cardíaco e respiratório diminuem e a pessoa se aproxima do sono profundo”.
· Estágio 3: no terceiro estágio o corpo já está começando a entrar em um sono mais profundo, “onde a atividade cerebral começa a diminuir”.
· Estágio 4: no quarto estágio temos o sono profundo, “no qual corpo repõe as energias do desgaste diário”. E nisso o organismo começa a liberar “os hormônios ligados ao crescimento e executa o processo de recuperação de células e órgãos”.
Logo depois do quarto estágio o corpo já está entrando para o sono REM. E com isso a atividade cerebral “começa a acelerar e se torna tão intensa que se assemelha à quando estamos acordados”. Nessa fase Medicina.UFMG (2020) continua a explicar que é aqui que começa a ocorrer os sonhos, “a fixação da memória e o descanso profundo, essencial para a recuperação da energia física para acordar disposto”.
😴 Sonho
Segundo o National Institute of Neurological Disorders and Stroke (s.d.) todos sonhamos. E gastamos cerca de horas sonhando por noite, mas podemos não nos lembrarmos da maioria dos nossos sonhos. “Seu propósito exato não é conhecido, mas sonhar pode ajudá-lo a processar suas emoções.” É normal que acontecimentos do dia possam invadir nossos pensamentos durante o sono, e segundo o National Institute as pessoas que sofrem de ansiedade ou estresse, acabam sendo mais propensas “a ter sonhos assustadores”. Eles explicam que os sonhos podem ser experimentados nas diversas fases do sono, “mas geralmente são mais vívidos no sono REM. Algumas pessoas sonham em cores, enquanto outras só se lembram de sonhos em preto e branco”.
O nosso sono é muito importante para inúmeras séries de funções cerebrais, e isso inclui as células nervosas (neurônios) que se comunicam entre si.
Sem o sono, você não pode formar ou manter os caminhos em seu cérebro que permitem que você aprenda e crie novas memórias, e é mais difícil se concentrar e responder rapidamente”. Pesquisas indicam que o nosso cérebro e corpo ficam “notavelmente ativos enquanto você dorme”. “Descobertas recentes sugerem que o sono desempenha um papel de limpeza que remove toxinas em seu cérebro que se acumulam enquanto você está acordado”.
Hirshkowitz, M., Whiton, K., Albert, S. M., Alessi, C., Bruni, O., DonCarlos, L., Hazen, N., Herman, J., Katz, E. S., Kheirandish-Gozal, L., Neubauer, D. N., O’Donnell, A. E., Ohayon, M., Peever, J., Rawding, R., Sachdeva, R. C., Setters, B., Vitiello, M. V., Ware, J. C., & Adams Hillard, P. J. (2015). National Sleep Foundation’s sleep time duration recommendations: methodology and results summary. Sleep health, 1(1), 40–43. https://doi.org/10.1016/j.sleh.2014.12.010
Leah A. Irish, Christopher E. Kline, Heather E. Gunn, Daniel J. Buysse, Martica H. Hall, The role of sleep hygiene in promoting public health: A review of empirical evidence,Sleep Medicine Reviews, Volume 22, 2015, Pages 23-36, https://doi.org/10.1016/j.smrv.2014.10.001
Robins (2019) explica no site da American Kennel Club que “os cães aprendem centenas de palavras, fazem aritmética e adivinham o que as pessoas e outros cães estão pensando. Sabemos de tudo isso e muito mais, graças ao crescente número de cientistas em todo o país e no mundo que, desde o início deste século, têm voltado sua atenção para o crescente campo da cognição canina”. Uma coisa que se deve notar é que não existirá coisa como “o cão”. Robins explica que cada cão é diferente. Enquanto se estuda a mente de um cão, deve-se lembrar que se tem vários tipos diferentes de inteligência. Alguns cachorros podem se destacar em situações sociais, segundo Robins outros podem ser hábeis em aprender palavras, “enquanto outros ainda podem ter grandes habilidades de resolução de problemas – ou seu cão pode ter alguma outra habilidade cognitiva inteiramente”.
Dubey (s.d.) ainda acrescenta que os cães podem demonstrar uma grande inteligência social, “fazendo comparações com as capacidades mentais das crianças humanas”. Alguns estudos apontam que os cães “exibem autoconsciência e têm sucesso em tarefas de comunicação cooperativa”.
Como nutrir as habilidades cognitivas do seu cão? De acordo com pesquisas, as experiências dos cães são baseadas em aromas, e uma boa maneira de nutriz o se cachorro “é satisfazer seu nariz”. Robins fala que “meu mantra favorito hoje em dia é ‘deixe-os cheirar’, o Dr. Horowitz me disse. ‘É importante deixá-los investigar o mundo com o nariz.’ Dr. Horowitz e sua colega pesquisadora de comportamento canino Dra. Charlotte Duranton descobriram que os cães que têm permissão para farejar têm uma abordagem mais otimista do mundo”.
Existem alguns profissionais que sugerem “diferenças biológicas na inteligência entre gatos e cães”. Dubey (s.d.) fala que “a disputa em curso sobre se cães ou gatos são mais inteligentes dividiu os amantes de animais de estimação ao longo da história – e a pesquisa científica forneceu combustível para o debate”. Pesquisas revelaram que o córtex cerebral, “a camada do cérebro que controla funções como resolução de problemas” e também a tomada de decisão, se predispõe a ter bem mais neurônios em cães do que nos gatos. Os cachorros têm em média cerca de 530 milhões de neurônios no córtex, e os gatos apenas 250 milhões de neurônios, “quase metade da quantidade encontrada em cães”. “Embora esses dados possam parecer sugerir que os cães são duas vezes mais inteligentes que os gatos, uma correlação direta entre o tamanho maior do cérebro e o aumento da inteligência não foi conclusivamente comprovada. Independentemente disso, a maior contagem de neurônios dos cães é muitas vezes vista como um indicador de sua inteligência superior” (Dubey, s.d.).
Dubey ainda acrecenta que as pesquisa de inteligência social nos cachorros “deve ser tomada com um grão de sal no debate gatos versus cães”.
Em um artigo, Elliott (2022) sendo uma “veterinária com mais de 30 anos de experiência em cirurgia veterinária e prática de animais de companhia. Ela se formou na Universidade de Glasgow em 1987 com um diploma em medicina veterinária e cirurgia. Ela trabalha na mesma clínica de animais em sua cidade natal há mais de 20 anos”, fala como podemos testar a inteligência de gatos, eu separei dois exemplos:
Esconda o brinquedo favorito do seu gato: ela explica que a inteligência de um gato se assemelha à de uma criança com 2 ou 3 anos. Ela explica que maneira testar a inteligência do seu gato, é esconder alguns dos seus brinquedos favoritos “atrás de um item sólido, como um pedaço grosso de papel ou pasta de arquivos. Deixe-a dar uma boa olhada no brinquedo primeiro, depois esconda-o atrás do item”. É recomendável fazer essa atividade em uma área que esteja arrumada, “onde seu gato possa concentrar toda a sua atenção em você”. Se o gato tentar olhar por trás do item sólido para procurar onde está o brinquedo, “ele está demonstrando uma compreensão de que o brinquedo está escondido e não simplesmente desapareceu. Esse nível de inteligência é mais ou menos o de uma criança de 18 meses”.
Coloque um recipiente fechado de comida perto da tigela de comida do seu gato: “como seu gato responde a essa ação testa sua capacidade de raciocinar e fornece informações sobre sua inteligência”. Se o seu gato tiver um nível alto de inteligência, é provável que olhe para a frente e para trás entre você e o recipiente,“ esperando que você o abra”. Se o gato “ignorar completamente o recipiente, ou fizer um cheiro rápido dele, em seguida, se afastar, seu nível de inteligência pode ser um pouco menor”.
“A hierarquia de necessidades de Maslow é uma teoria motivacional em psicologia que compreende um modelo de cinco níveis das necessidades humanas, muitas vezes descrito como níveis hierárquicos em uma pirâmide” (Mcleod, 2007).
◾️ Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow
Abraham Maslow inseriu primeiramente seu conceito sobre a hierarquia de necessidade em um artigo de 1943, que se chama “Uma Teoria da Motivação Humana e
Personalidade”. E essa hierarquia vai sugerir que passamos motivados a satisfazer as necessidades básicas “antes de passar para outras necessidades mais avançadas”. Enquanto escolas como de pensamentos da época como o behaviorismo e a psicanálise se concentravam em comportamentos problemáticos, Maslow focou mais em entender o que faz as pessoas felizes, e o que elas podem fazer para alcançar seus objetivos (Cherry, 2022).
Em seu modelo se tem 5 estágios.
1- Necessidades fisiológicas.
2- Necessidades de segurança.
3- Necessidades de amor e pertencimento.
4- As necessidades de estima.
5- As necessidades de auto-realização são o nível mais alto na hierarquia de Maslow.
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Referências
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Cherry, K. (2017).How Maslow’s Hierarchy of Needs Explains Human Motivation. Verywell Mind. https://www.verywellmind.com/what-is-maslows-hierarchy-of-needs-4136760#toc-criticisms-of-maslows-theory
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McLeod, S. A. (2022). Maslow’s hierarchy of needs. Simply Psychology. www.simplypsychology.org/maslow.html
Nesse vídeo o Coach e Psicanalista Gustavo Negreiros, conta como foi a experiência na faculdade a distância de Psicanálise, e como conseguiu ser o primeiro estagiário de Psicanálise na história do hospital.
Psicanalista, Psicoterapeuta, Graduando e Mestrando em Psicologia. Youtube Gustavo Negreiros Casos Criminais.
‘’Eu te amo!’’ Quem você gostaria que tivesse dito isso para você?
‘’Eu te amo!’’
Quem você gostaria que tivesse dito isso para você? Seu pai, sua mãe, seu irmão?
Alguém que você fez tudo para provar o seu valor até não poder mais, porque percebeu que qualquer coisa que fizesse não seria o bastante.
Quando o nosso senso de valor está comprometido, não sabemos medir o quanto o outro é reciproco.
E isso não começou agora, começou na sua infância, eu não sei o que deu errado na sua história de amor, mas eu sei o que pode dar certo daqui em diante.
Para cada pergunta existe uma reposta, para cada mistério há uma explicação e para os que se sentem invisíveis e vencidos pela decepção, há um recomeço, uma verdade que é como flecha, e que quando acerta o alvo, pode trazer um sentido para tudo o que te aconteceu.