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Erik Erikson e os 8 Estágios do Desenvolvimento Psicossocial

Publicado por Ana Paula Negreiros em 14/04/2023 | Brasil

 

 

◽ Segundo explica Didatics (2018) Erik Erikson foi um grande discípulo de Freud. Ele nasceu em 1902 no sul da Alemanha e morreu no Canadá no ano de 1994. “Erikson foi um psicanalista brilhante e destacou-se também em outras áreas como a antropologia e a educação”. A teoria de desenvolvimento psicossocial, criada e proposta por Erikson também é conhecida com a teoria pós-freudiana, “e muitos consideram que Erikson realmente ampliou, em vários aspectos, a teoria original de Freud”. Didatics segue explicando que Erikson faz uma afirmação que no decorrer da vida enfrentamos conflitos psíquicos “específicos que ajudam no desenvolvimento da nossa personalidade”. Por conta disso, os “oito estágios de desenvolvimento descritos por ele traz o nome de um desses conflitos”.

◽ As 8 etapas da teoria:

➖ Estágio 1: Confiança vs. Desconfiança (infância desde o nascimento até os 18 meses)

➖ Estágio 2: Autonomia vs. Vergonha e Dúvida (anos de criança de 18 meses a três anos)

➖ Estágio 3: Iniciativa vs. Culpa (anos pré-escolares de três a cinco)

➖ Estágio 4: Indústria vs. Inferioridade (anos do ensino médio de seis a 11)

➖ Estágio 5: Identidade vs. Confusão (adolescência de 12 a 18)

➖ Estágio 6: Intimidade vs. Isolamento (jovens adultos de 18 a 40 anos)

➖ Estágio 7: Generatividade vs. Estagnação (meia-idade de 40 a 65 anos)

➖ Estágio 8: Integridade vs. Desespero (idade adulta de 65 anos até a morte)

◽ Falando especificamente do estágio 6, intimidade vs. Isolamento, Erick diz que a virtude básica é o amor. McLeod (2018) explica que “Intimidade contra isolamento é o sexto estágio da teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson. Esta fase ocorre durante a idade adulta jovem entre as idades de aproximadamente 18 a 40 anos. Durante esta fase, o maior conflito centra-se na formação de relacionamentos íntimos e amorosos com outras pessoas.”

◽ Nesse estágio nós compartilhamos de formas mais intimamente com os outros. McLeid fala que experimentamos relacionamentos que podem levar compromissos a um prazo extenso com pessoas que não serão membros da família. Após sucesso desse estágio, pode gerar relacionamentos felizes e um senso de comprometimento, cuidado em um relacionamento e segurança.

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Referências

Didatics. (2018). Erik Erikson (1) – 8 etapas – desenvolvimento psicossocial [Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=0QsY7Pf8v8Q

Didatics. (2018). Erik Erikson (2) – 8 etapas – desenvolvimento psicossocial [Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=snNehBxn_W0

Cherry, K. (2005). Understanding Erikson’s Stages of Psychosocial Development. Verywell Mind. https://www.verywellmind.com/erik-eriksons-stages-of-psychosocial-development-2795740

McLeod, S. A. (2018, May 03). Erik erikson’s stages of psychosocial development. Simply Psychology. www.simplypsychology.org/Erik-Erikson.html

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Publicado por Ana Paula Negreiros em 14/04/2023 | Brasil

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Medição de Estresse | Escala de Thomas Holmes e Richard Rahe

Publicado por Ana Paula Negreiros em 09/04/2023 | Brasil

 

 

A Escala De Estresse do psiquiatra Thomas Holmes e Richard Rahe foi desenvolvida em 1967 (desenvolveram a Holmes and Rahe Social Readjustment Rating Scale – SRRS). Ela é uma lista de 43 eventos que são estressantes em nossas vidas.

A Escala de Avaliação de Reajuste Social Holmes-Rahe

           Executar a medição do estresse se tornou necessário, pelo fato de várias doenças relacionas ao estresse imergirem no mundo moderno. A SRRS “é uma medida de auto-relato de estresse que mede a quantidade de estresse que uma pessoa experimentou e a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença relacionada ao estresse. A escala permite que uma pessoa identifique o quão alto é o risco de desenvolver uma doença relacionada ao estresse” (StudySmarter, s.d.).

           Embora saibamos que a Escala de Avaliação de Reajustamento Social “tenha sido muito estimulante e útil na área do estudo da mudança de vida e da doença, alguns autores apontam limitações importantes”. Mecânica (1975) explica que a essa existente não pode ser usada para decidir do papel no fator de diferentes tipos de mudanças em nossas vidas (um exemplo seria favorável ou até adversar) na área de ocorrência de doenças. “Outros problemas discutidos são a ambiguidade dos itens, a confusão de variáveis independentes e dependentes e a falta de especificação do item. Sugestões são feitas para melhorar a medição da mudança de vida e para um estudo mais eficaz da mudança de vida e da doença.”

O que significa cada pontuação?

The American Institute of Stress (s.d.) explica que:

“150 pontos ou menos | uma quantidade relativamente baixa de mudança de vida e uma baixa suscetibilidade ao colapso da saúde induzido pelo estresse”.

“150 a 300 pontos | 50% de chance de colapso da saúde nos próximos 2 anos”.

“300 pontos ou mais | 80% de chance de colapso da saúde nos próximos 2 anos, conforme o modelo de previsão estatística Holmes-Rahe”.

Como administrar a escala de estresse de Holmes e Rahe

           A escala e estresse de Holmes e Rahe pode ser, sim, auto-administrada ou pode também ser aplicada por alguém que é um profissional da saúde.

Segundo Cuncic (2022) explica que:

“Se você está administrando a escala sozinho, você precisará se lembrar dos eventos estressantes que ocorreram em sua vida no ano passado. Para cada evento, você precisará anotar a data em que ocorreu e o número de pontos que vale. Após ter todas essas informações, você pode somar sua pontuação total para ter uma ideia do seu nível geral de estresse.”

“Se um profissional de saúde estiver administrando a escala, eles provavelmente perguntarão sobre eventos estressantes que ocorreram em sua vida no ano passado. Eles então registrarão suas respostas e calcularão sua pontuação total.”

           Pesquisando se havia algum comentário sobre as desvantagens da escala, encontrei um trecho em um artigo que fala das “Desvantagens Potenciais” de Cuncin (2020). Ela explica que apesar os benefícios “potenciais da escala de estresse de Holmes e Rahe, também existem algumas armadilhas potenciais para o uso da escala”. Entre elas estão 3 observações:

  • “A escala não leva em conta todos os possíveis estressores.”
  • “A escala não leva em conta como uma pessoa lida com o estresse.”
  • “A escala nem sempre pode prever com precisão quem desenvolverá uma doença.”

           Eu achei a escala bem interessante, e acredito que ela tenha muitas relevâncias, mas, teve um ponto da escala de que ela não considera todos os possíveis estressores e como cada um lida com o estresse de forma individual. Eu acredito que possa ser um ponto a ser melhorado. Somos pessoas com características diferentes, e o que pode causar muito estresse para mim, para o outro possa ter um impacto menor. Considerando a personalidade e temperamento individual, e até a própria maneira como cada um lida com tal situação, cada um reagirá de maneira diferente, e também lidando de maneira diferente, e nisso pode se manter realmente o número do estresse da escala, ou pode diminuir, ou até aumentar mais do que a tabela propõe. E também que a escala foi criada em 1976, e hoje em 2023 nós temos uma época diferente, uma época bem mais avançada em diversos sentido e o que antes poderia não ser um fator de estresse, hoje pode ter uma demanda maior.

Referências

The American Institute of Stress. (s.d.). Holmes- Rahe Stress Inventory – The American Institute of Stress. https://www.stress.org/holmes-rahe-stress-inventory

Mecânica, D. (1975). Some problems in the measurement of stress and social readjustment – PubMed. PubMed. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/1235117/#:~:text=Although%20the%20Social%20Readjustment%20Rating,in%20the%20occurrence%20of%20illness.

StudySmarte. (s.d.). The Social Readjustment Rating Scale: Measures & Scoreshttps://www.studysmarter.co.uk/explanations/psychology/stress/the-social-readjustment-rating-scale/

Cuncic, A. (2022). What Is the Holmes and Rahe Stress Scale? Verywell Mind. https://www.verywellmind.com/what-is-the-holmes-and-rahe-stress-scale-6455916

Noone, P. A. (2017). Holmes–Rahe Stress Inventory. OUP Academic. https://academic.oup.com/occmed/article/67/7/581/4430935?login=false

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Pirâmide da Hierarquia de Necessidades de Maslow Ampliada (8 estágios)

Publicado por Ana Paula Negreiros em 20/03/2023

 

 

◾ A Hierarquia Ampliada de Necessidades de Maslow

É interessante notar que o modelo dos 5 estágios se expandiu para incluir necessidades estéticas e cognitivas segundo Mcleod (2007), e as alterações ao modelo original com os 5 princípios destacados, foi destacado para um modelo de 7 estágios, e um modelo de 8 estágios, e ambos foram desenvolvidos no decorrer das décadas de 1960 e 1970. Sendo elas:

1 – “Necessidades biológicas e fisiológicas – ar, comida, bebida, abrigo, calor, sono, etc.”

2 – “Necessidades de segurança – proteção contra elementos, segurança, ordem, lei, estabilidade, liberdade do medo.”

3 – “Necessidades de amor e pertencimento – amizade, intimidade, confiança e aceitação, recebendo e dando carinho e amor. Afiliar-se, fazer parte de um grupo (família, amigos, trabalho).”

4 – “Necessidades de estima – que Maslow classificou em duas categorias: (i) estima por si mesmo (dignidade, realização, domínio, independência) e (ii) a necessidade de ser aceito e valorizado pelos outros (por exemplo, posição, prestígio).”

5- “Necessidades cognitivas – conhecimento e compreensão, curiosidade, exploração, necessidade de significado e previsibilidade.”

6 – “Necessidades estéticas – apreciação e busca de beleza, equilíbrio, forma, etc.”

7 – “Necessidades de auto-realização – realização do potencial pessoal, auto-realização, busca de crescimento pessoal e experiências de pico. Um desejo de “tornar-se tudo o que se é capaz de se tornar” (Maslow, 1987, p. 64).”

8 – “Necessidades de transcendência – Uma pessoa é motivada por valores que transcendem além do eu pessoal (por exemplo, experiências místicas e certas experiências com a natureza, experiências estéticas, serviço aos outros, busca da ciência, fé religiosa, etc.).”

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Referências

McLeod, S. A. (2022). Maslow’s hierarchy of needs. Simply Psychology. www.simplypsychology.org/maslow.html

Maslow, A. H. (1987). Motivation and personality (3rd ed.). Delhi, India: Pearson Education.

Maslow, A. H. (1970). Motivation and personality. New York: Harper & Row.

Maslow, A. H. (1970). Religions, values, and peak experiences. New York: Penguin. (Original work published 1966)

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Você sabia que SURPRESA faz parte das 7 EMOÇÕES BÁSICAS UNIVERSAIS?

Publicado por Ana Paula Negreiros em 16/03/2023

 

 

😯 Surpresa

A surpresa surge quando avistamos movimentos ou sons que podem ser inesperados e repentinos. Ekman (s.d.) explica que é “a mais breve das emoções universais, sua função é concentrar nossa atenção em determinar o que está acontecendo e se é ou não perigoso”.

Ferreira (2019) traz uma explicação de Darwin, onde ele diz que “como a surpresa é provocada por algo inesperado ou desconhecido, quando nos assustamos, naturalmente desejamos descobrir a causa tão logo quanto possível. E consequentemente, abrimos bem os olhos, de forma que o campo de visão seja ampliado, e os olhos possam mover-se facilmente em qualquer direção” (Darwin, 1972/2009 p. 241).

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Referências

Ekman, P. (s.d.). Paul Ekman Group. Surprise. https://www.paulekman.com/universal-emotions/what-is-sadness/

Ferreira, C. (2019). Psicologias da Emoção: teorias e implicações. Sociedade dos Psicólogos. https://spsicologos.com/2019/05/30/psicologias-da-emocao-teorias-e-implicacoes/

Darwin, C. (2009). A expressão das emoções no homem e nos animais. (Leon de Souza Lobo Garcia, Trad.). São Paulo: Companhia das Letras. (Obra original publicada em 1872).

 

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Condicionamento Clássico

Publicado por Ana Paula Negreiros em 06/03/2023

 

 

O condicionamento clássico foi descoberto por um russo chamado Ivan Pavlov, ele era fisiologista. Ele descobriu quando estudava um sistema digestivo em cães, por do início dos anos 1900 (Li, 2022).

           Psicoativo (s.d.) explica que no condicionamento clássico se tem um processo de aprendizagem que acontece por associações “entre um estímulo ambiental e um estímulo que ocorre naturalmente”. Embora saibamos que o condicionamento clássico não foi descoberto por um psicólogo, mesmo assim ele conseguiu ter uma gigante influência sobre uma das mais importantes escolas de pensamento da psicologia, o behaviorismo.

           Psicoativo (s.d.) fala que o behaviorismo “baseia-se no pressuposto de que”:

  • “Todo aprendizado ocorre por interações com o meio ambiente”
  • “O ambiente forma o comportamento”
  • “Levar em consideração estados mentais internos, como pensamentos, sentimentos e emoções é inútil para explicar comportamento”

           O condicionamento clássico, que também é chamado de condicionamento pavloviano e condicionamento respondente, “é aprender através da associação de um estímulo neutro com um estímulo biologicamente potente. O estímulo biologicamente potente é uma resposta involuntária também conhecida como resposta reflexa ou reflexiva”. Na psicologia, o condicionamento é o processo que se espalha com dois estímulos juntos, e se um estímulo gerar uma reação, o outro também pode fazer o mesmo, “simplesmente por associação aprendida” (Li, 2022).

           Um exemplo de condicionamento clássico que Li (2022) nos explica é que:

           “Sempre que você chega em casa usando um boné de beisebol, você leva seu filho ao parque para brincar. Então, sempre que seu filho vê você chegar em casa com um boné de beisebol, ele está animado porque associou seu boné de beisebol a uma viagem ao parque.” E “esse aprendizado por associação é o condicionamento clássico.”

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Referências

Saint Leo University. (s.d.). Bobohttps://saintleo.brightspace.com/d2l/le/content/150119/viewContent/6261094/View

Li, P. (2022). 20 Classical Conditioning Examples in Everyday Life Explained. Parenting For Brain. https://www.parentingforbrain.com/classical-conditioning/

Psicoativo. (s.d.). Condicionamento clássico: O que é e como funciona. https://psicoativo.com/2016/08/condicionamento-classico-o-que-e-e-como-funciona.html

Azevedo, M. (1997). A Teoria de Aprendizagem Social de Albert Bandura. Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências. https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~mdazevedo/materiais/ME&TES/Aprendiz02CognitSocial.pdf

Revista Educação. (2021). Entenda a teoria da aprendizagem social. https://revistaeducacao.com.br/2021/01/18/aprendizagem-social-al/#:~:text=A%20teoria%20destaca%20o%20aprendizado,o%20ambiente%20ao%20seu%20redor.

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Dormir e Sonhar

Publicado por Ana Paula Negreiros em 06/03/2023

 

 

O sono é uma das partes mais que importante em nossa rotina diária. Em média, gastamos cerca de um terço do nosso tempo dormindo. “Dormir de qualidade é tão essencial para a sobrevivência quanto comida e água.”

        As pesquisas nos mostram que “a falta crônica de sono, ou dormir de má qualidade” pode aumentar os riscos de distúrbios, incluindo diabete, doenças cardiovasculares, pressão alta, obesidade e ansiedade (National Institute of Neurological Disorders and Stroke, s.d.).

🥱 Fases do Sono

           O site Medicina.UFMG (2020) explica as fases do sono: o sono “é um processo natural” onde se tem uma redução da consciência e também das atividades corporais.

Ele é dividido em 2 fases, a primeira o sono não-REM e a outra do sono REM, e elas apresentam características e também estágios diferentes.

“O sono não-REM é caracterizado por atividade cerebral menos intensa.” E ele é dividido em 4 estágios:

·        Estágio 1: sendo a etapa do adormecimento. E pode durar “até 15 minutos e é uma transição entre estar acordado e dormindo. Há relaxamento dos músculos e a respiração fica mais leve”.

·        Estágio 2: já no segundo estágio, o sono mais leve. “Há uma desconexão do cérebro com estímulos externos (barulho, toque)”. E também a “temperatura e o ritmo cardíaco e respiratório diminuem e a pessoa se aproxima do sono profundo”.

·        Estágio 3: no terceiro estágio o corpo já está começando a entrar em um sono mais profundo, “onde a atividade cerebral começa a diminuir”.

·        Estágio 4: no quarto estágio temos o sono profundo, “no qual corpo repõe as energias do desgaste diário”. E nisso o organismo começa a liberar “os hormônios ligados ao crescimento e executa o processo de recuperação de células e órgãos”.

       Logo depois do quarto estágio o corpo já está entrando para o sono REM. E com isso a atividade cerebral “começa a acelerar e se torna tão intensa que se assemelha à quando estamos acordados”. Nessa fase Medicina.UFMG (2020) continua a explicar que é aqui que começa a ocorrer os sonhos, “a fixação da memória e o descanso profundo, essencial para a recuperação da energia física para acordar disposto”.

😴 Sonho

            Segundo o National Institute of Neurological Disorders and Stroke (s.d.) todos sonhamos. E gastamos cerca de horas sonhando por noite, mas podemos não nos lembrarmos da maioria dos nossos sonhos. “Seu propósito exato não é conhecido, mas sonhar pode ajudá-lo a processar suas emoções.” É normal que acontecimentos do dia possam invadir nossos pensamentos durante o sono, e segundo o National Institute as pessoas que sofrem de ansiedade ou estresse, acabam sendo mais propensas “a ter sonhos assustadores”. Eles explicam que os sonhos podem ser experimentados nas diversas fases do sono, “mas geralmente são mais vívidos no sono REM. Algumas pessoas sonham em cores, enquanto outras só se lembram de sonhos em preto e branco”.

       O nosso sono é muito importante para inúmeras séries de funções cerebrais, e isso inclui as células nervosas (neurônios) que se comunicam entre si.

       Sem o sono, você não pode formar ou manter os caminhos em seu cérebro que permitem que você aprenda e crie novas memórias, e é mais difícil se concentrar e responder rapidamente”. Pesquisas indicam que o nosso cérebro e corpo ficam “notavelmente ativos enquanto você dorme”. “Descobertas recentes sugerem que o sono desempenha um papel de limpeza que remove toxinas em seu cérebro que se acumulam enquanto você está acordado”.

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Referências

National Institute of Neurological Disorders and Stroke. (s.d.). Brain Basics: Understanding Sleep. https://www.ninds.nih.gov/health-information/public-education/brain-basics/brain-basics-understanding-sleep#:~:text=Its%20exact%20purpose%20isn%27t,most%20vivid%20in%20REM%20sleep.

Milhorim, K.T., & Casarini, A.K., & S corsolini-Comin, F. (2013). Revista da SPAGESP. Os sonhos nas diferentes abordagens psicológicas: apontamentos para a prática psicoterápica. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702013000100009#1a

Medicina.UFMG. (2020). Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente. Fases do Sono. https://www.medicina.ufmg.br/observaped/fases-do-sono/

Alvarenga, P. (s.d.). Ease Labs Global. Insônia: dicas para lidar melhor com esse problema. https://easelabsglobal.com/insonia/

Hirshkowitz, M., Whiton, K., Albert, S. M., Alessi, C., Bruni, O., DonCarlos, L., Hazen, N., Herman, J., Katz, E. S., Kheirandish-Gozal, L., Neubauer, D. N., O’Donnell, A. E., Ohayon, M., Peever, J., Rawding, R., Sachdeva, R. C., Setters, B., Vitiello, M. V., Ware, J. C., & Adams Hillard, P. J. (2015). National Sleep Foundation’s sleep time duration recommendations: methodology and results summary. Sleep health, 1(1), 40–43. https://doi.org/10.1016/j.sleh.2014.12.010

Leah A. Irish, Christopher E. Kline, Heather E. Gunn, Daniel J. Buysse, Martica H. Hall, The role of sleep hygiene in promoting public health: A review of empirical evidence,Sleep Medicine Reviews, Volume 22, 2015, Pages 23-36, https://doi.org/10.1016/j.smrv.2014.10.001

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Publicado por Ana Paula Negreiros em 06/03/2023 | Brasil

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Qual é a FUNÇÃO da Linguagem

Publicado por Ana Paula Negreiros em 27/02/2023

 

 

“Os animais podem não ser capazes de formar palavras, mas certamente podem se comunicar. Os pássaros usam cantos e chamadas, e outros animais usam uma combinação de sons e movimentos para se comunicar” (Bryant, 2021).

O que pode haver de tão especial na linguagem humana? Pangel (2017) em um artigo no site BMC Biology explica que a linguagem humana se diferencia de todas as outras possíveis formas de animais de comunicação por ser “composicional”. A nossa linguagem humana nos permite que sejamos falantes e que expressemos os nossos pensamentos “em frases que compreendem sujeitos, verbos e objetos – como ‘eu chutei a bola’ – e reconhecendo os tempos passado, presente e futuro”. A composicionalidade dá à linguagem humana tem uma gigante grande capacidade de criar novas frases à medida “que os falantes combinam e recombinam conjuntos de palavras em seus papéis de sujeito, verbo e objeto”. Um exemplo seria que com apenas 25 palavras diferentes para cada função, já se pode gerar mais de 15.000 frases diferentes. “A linguagem humana também é referencial, o que significa que os falantes a usam para trocar informações específicas entre si sobre pessoas ou objetos e suas localizações ou ações”.

Nowak e Krakauer (1999) explicam que a evolução da linguagem “permanece nas mentes de muitos filósofos, linguistas e biólogos um traço essencialmente humano. Tentativas de lançar luz sobre a evolução da linguagem humana vieram de muitas áreas”,

Segundo Nowak (s.d.) ele fala que “a linguagem é a invenção evolutiva mais importante dos últimos milhões de anos. Foi uma adaptação que ajudou nossa espécie a trocar informações, fazer planos, expressar novas ideias e mudar totalmente a aparência do planeta”.

Estudar a linguagem humana devida a sua complexidade em sua maioria requer esforços interdisciplinares. “Para começar, devemos considerar o que Saussure, pai da linguística moderna, estabeleceu, que fez uma diferença importante e fundamental ao se referir à linguagem a partir de duas concepções diferentes.” Em primeiro lugar, ele vai mencionar a linguagem de forma particular em cada sociedade, composta pelo que ele chama de signos e uma estrutura formal. E em segundo lugar, “elabora a fala como o uso desse sistema para se comunicar” (Árbol de Tinta, s.d.).

Uma das vantagens evolutivas da linguagem é a própria linguagem, e a forma de interação no qual usamos. Na linguagem verbal nós temos inúmeros estilos de interações verbais, que é a forma como interagimos com os outros por meio de palavras. Como a deflexão, omissão, a própria mentira, a própria verdade, interjeições, e até reações emocionais indevidas (palavreados inapropriados) entre outros. O que se verbaliza é muito poderoso e importante para a nossa comunicação. Podemos usar a nossas palavras tanto para o bem e para o mal.

Gosto de olhar para a comunicação verbal no contexto de análise de credibilidade, e gosto da definição da mentira que o Professor e Psicólogo Social da Inglaterra Aldert Vrij explica. Ele fala que o conceito da mentira é você tentar fazer o outro acreditar em algo que você sabe não ser verdade. Usamos nossa comunicação verbal para mentirmos, para benefício próprio, evitar punições, e alguns casos têm pessoas que são mitomaníacas, isso tudo usando a nossa comunicação verbal. Leucas (s.d.) traz a abordagem de Dan Ariely que é um ex-professor de psicologia e economia comportamental americano de origem israelense, e ele diz que “embora estejamos em boa parte das situações dispostos a trapacear para obter vantagens ou evitar punições, gostamos de pensar e nós mesmos como pessoas boas e honestas. Ele chama isso de “flexibilidade cognitiva”, ou seja, ao entrar em conflito entre os valores morais sobre mentir e nossa autoimagem de honestidade, devemos encontrar razões que justifiquem nossa conduta”.

 

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Publicado por Ana Paula Negreiros em 27/02/2023 | Brasil

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Referências:

Pangel, M. (2017). Q&A: What is human language, when did it evolve and why should we care?. BMC Biology. https://doi.org/10.1186/s12915-017-0405-3

Nowak, A. M., & Krakauer, C.D. (1999). The evolution of language. PANS. https://www.pnas.org/doi/10.1073/pnas.96.14.8028

Bryant, W.C. (2021). How did language evolve?. Howstuffworks. https://science.howstuffworks.com/life/evolution/language-evolve.htm

Saint Leo University. (s.d.). Linguagem. https://saintleo.brightspace.com/d2l/le/content/150119/viewContent/6261095/View

CrashCourse. (2014). Language: Crash Course Psychology #16 [Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=s9shPouRWCs

Nowak, A. M. (s.d.). Evolutionary biology of language. National Library of Medicine. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1692897/#:~:text=Language%20is%20the%20most%20important,the%20appearance%20of%20the%20planet.

Ardila, R. (1969). A psicologia e a origem da linguagem. Revista Colombiana de Psicologia. Universidade Nacional, 14 (1-2), 51-56.

Mead, G. (1973) Espírito, pessoa e sociedade. Do ponto de vista do behaviorismo social. Barcelona: Paidós

Skinner, B. F. (1981). Comportamento verbal. Ardila, R. (Trad.) México: Editorial Trillas.

Leucas, D. (s.d.). 5 livros sobre a Mentira que Você Precisa Ler. Clue-Lab. https://clue-lab.com/5-livros-sobre-a-mentira-que-voce-precisa-ler/

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Cognição e Inteligência em Animais

Publicado por Ana Paula Negreiros em 06/03/2023

 

 

Robins (2019) explica no site da American Kennel Club que “os cães aprendem centenas de palavras, fazem aritmética e adivinham o que as pessoas e outros cães estão pensando. Sabemos de tudo isso e muito mais, graças ao crescente número de cientistas em todo o país e no mundo que, desde o início deste século, têm voltado sua atenção para o crescente campo da cognição canina”. Uma coisa que se deve notar é que não existirá coisa como “o cão”. Robins explica que cada cão é diferente. Enquanto se estuda a mente de um cão, deve-se lembrar que se tem vários tipos diferentes de inteligência. Alguns cachorros podem se destacar em situações sociais, segundo Robins outros podem ser hábeis em aprender palavras, “enquanto outros ainda podem ter grandes habilidades de resolução de problemas – ou seu cão pode ter alguma outra habilidade cognitiva inteiramente”.

Dubey (s.d.) ainda acrescenta que os cães podem demonstrar uma grande inteligência social, “fazendo comparações com as capacidades mentais das crianças humanas”. Alguns estudos apontam que os cães “exibem autoconsciência e têm sucesso em tarefas de comunicação cooperativa”.

Como nutrir as habilidades cognitivas do seu cão? De acordo com pesquisas, as experiências dos cães são baseadas em aromas, e uma boa maneira de nutriz o se cachorro “é satisfazer seu nariz”. Robins fala que “meu mantra favorito hoje em dia é ‘deixe-os cheirar’, o Dr. Horowitz me disse. ‘É importante deixá-los investigar o mundo com o nariz.’ Dr. Horowitz e sua colega pesquisadora de comportamento canino Dra. Charlotte Duranton descobriram que os cães que têm permissão para farejar têm uma abordagem mais otimista do mundo”.

      Existem alguns profissionais que sugerem “diferenças biológicas na inteligência entre gatos e cães”. Dubey (s.d.) fala que “a disputa em curso sobre se cães ou gatos são mais inteligentes dividiu os amantes de animais de estimação ao longo da história – e a pesquisa científica forneceu combustível para o debate”. Pesquisas revelaram que o córtex cerebral, “a camada do cérebro que controla funções como resolução de problemas” e também a tomada de decisão, se predispõe a ter bem mais neurônios em cães do que nos gatos. Os cachorros têm em média cerca de 530 milhões de neurônios no córtex, e os gatos apenas 250 milhões de neurônios, “quase metade da quantidade encontrada em cães”. “Embora esses dados possam parecer sugerir que os cães são duas vezes mais inteligentes que os gatos, uma correlação direta entre o tamanho maior do cérebro e o aumento da inteligência não foi conclusivamente comprovada. Independentemente disso, a maior contagem de neurônios dos cães é muitas vezes vista como um indicador de sua inteligência superior” (Dubey, s.d.).

           Dubey ainda acrecenta que as pesquisa de inteligência social nos cachorros “deve ser tomada com um grão de sal no debate gatos versus cães”.

Em um artigo, Elliott (2022) sendo uma “veterinária com mais de 30 anos de experiência em cirurgia veterinária e prática de animais de companhia. Ela se formou na Universidade de Glasgow em 1987 com um diploma em medicina veterinária e cirurgia. Ela trabalha na mesma clínica de animais em sua cidade natal há mais de 20 anos”, fala como podemos testar a inteligência de gatos, eu separei dois exemplos:

  • Esconda o brinquedo favorito do seu gato: ela explica que a inteligência de um gato se assemelha à de uma criança com 2 ou 3 anos. Ela explica que maneira testar a inteligência do seu gato, é esconder alguns dos seus brinquedos favoritos “atrás de um item sólido, como um pedaço grosso de papel ou pasta de arquivos. Deixe-a dar uma boa olhada no brinquedo primeiro, depois esconda-o atrás do item”. É recomendável fazer essa atividade em uma área que esteja arrumada, “onde seu gato possa concentrar toda a sua atenção em você”. Se o gato tentar olhar por trás do item sólido para procurar onde está o brinquedo, “ele está demonstrando uma compreensão de que o brinquedo está escondido e não simplesmente desapareceu. Esse nível de inteligência é mais ou menos o de uma criança de 18 meses”.
  • Coloque um recipiente fechado de comida perto da tigela de comida do seu gato: “como seu gato responde a essa ação testa sua capacidade de raciocinar e fornece informações sobre sua inteligência”. Se o seu gato tiver um nível alto de inteligência, é provável que olhe para a frente e para trás entre você e o recipiente,“ esperando que você o abra”. Se o gato “ignorar completamente o recipiente, ou fizer um cheiro rápido dele, em seguida, se afastar, seu nível de inteligência pode ser um pouco menor”.
Referências:

Robins, M. (2019). Dog Cognition: Dogs Are Even Smarter Than You Think. American Kennel Club. https://www.akc.org/expert-advice/lifestyle/dog-cognition-dogs-are-smarter-than-you-think/

Dubey, A. (s.d.). Are Dogs Smarter than Cats?. Britannica. https://www.britannica.com/story/are-dogs-smarter-than-cats

Ellott, P. (2022). How to Test Your Cat’s Intelligence. WikiHow. https://www.wikihow.com/Test-Your-Cat%27s-Intelligence

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Publicado por Ana Paula Negreiros em 06/03/2023 | Brasil

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Pirâmide da Hierarquia de Necessidades de Maslow

Publicado por Ana Paula Negreiros em 16/03/2023

 

 

“A hierarquia de necessidades de Maslow é uma teoria motivacional em psicologia que compreende um modelo de cinco níveis das necessidades humanas, muitas vezes descrito como níveis hierárquicos em uma pirâmide” (Mcleod, 2007).
◾️ Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow
Abraham Maslow inseriu primeiramente seu conceito sobre a hierarquia de necessidade em um artigo de 1943, que se chama “Uma Teoria da Motivação Humana e
Personalidade”. E essa hierarquia vai sugerir que passamos motivados a satisfazer as necessidades básicas “antes de passar para outras necessidades mais avançadas”. Enquanto escolas como de pensamentos da época como o behaviorismo e a psicanálise se concentravam em comportamentos problemáticos, Maslow focou mais em entender o que faz as pessoas felizes, e o que elas podem fazer para alcançar seus objetivos (Cherry, 2022).
Em seu modelo se tem 5 estágios.
1- Necessidades fisiológicas.
2- Necessidades de segurança.
3- Necessidades de amor e pertencimento.
4- As necessidades de estima.
5- As necessidades de auto-realização são o nível mais alto na hierarquia de Maslow.
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Referências
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Cherry, K. (2017).How Maslow’s Hierarchy of Needs Explains Human Motivation. Verywell Mind. https://www.verywellmind.com/what-is-maslows-hierarchy-of-needs-4136760#toc-criticisms-of-maslows-theory
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McLeod, S. A. (2022). Maslow’s hierarchy of needs. Simply Psychology. www.simplypsychology.org/maslow.html
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